Conheça as tecnologias de ponta que transformam os Transformers e o Exterminador do Futuro em realidade
Ao que parece, a história da robótica está encontrando a funcionalidade daquilo que as ficções científicas imaginaram anos atrás. No espaço de poucos dias, duas manchetes chamaram a atenção por apresentarem desenvolvimentos tecnológicos que, de alguma forma, imitam a forma e o funcionamento dos dispositivos que conhecemos da clássica série animada dos Transformers e do filme igualmente clássico Exterminador do Futuro (especificamente o segundo da série).
Drones 3D, ao estilo dos Transformers
Especialistas da empresa transnacional de defesa e aeronáutica BAE Systems apresentaram uma série de conceitos derivados da implementação da tecnologia de impressão 3D no setor aéreo. Um deles propõe a possibilidade de criar diferentes drones a bordo de uma nave-mãe em pleno voo, de acordo com os objetivos que vão surgindo no momento. Outra opção é a criação de drones que possam se unir formando veículos maiores, com o fim de conservar uma maior quantidade de combustível durante voos longos. Agora, na realidade, como antes na ficção, essas máquinas voadoras poderão manter uma total autonomia, funcionando unidas ou separadamente, de acordo com as necessidades de cada momento.
Robôs moldáveis, para a ciência e para a guerra
Um novo material, desenvolvido por pesquisadores do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), do Instituto Max Planck de Dinâmica e Auto-Organização e da Universidade de Stony Brook, construído a partir de cera e espuma, capaz de mudar de um estado duro e rígido para outro suave e adaptável. Isso poderia levar ao desenvolvimento de robôs de baixo custo inspirados no T-1000 de O Exterminador do Futuro 2, que muda de forma e se torna um líquido para passar de espaços confinados ou reparar-se se estiver danificado. Além de sua curiosa semelhança (ou inspiração) com o T-100, estes robôs podem ser muito valiosos para o futuro da medicina cirúrgica, uma vez que poderiam se mover através do corpo humano para chegar a um determinado ponto, sem danificar qualquer um dos órgãos ou vasos ao longo do caminho. Eles também poderiam ser usados na busca e salvamento de sobreviventes sob os escombros de um desabamento. Esse projeto já chamou a atenção da Agência de Projetos de Investigação Avançada de Defesa (DARPA), interessada em robôs moldáveis, capazes de se mover através de espaços reduzidos e depois expandirem-se em torno de uma área determinada, como fazem os polvos.
Fonte e imagens: MIT e BAE Systems