Ela faturou R$55 mil transformando sua laje em fábrica de marquinha
Assista ao vídeo e conheça Erika Bronze e sua fábrica de marquinha
A marquinha perfeita de biquíni e a obsessão dos brasileiros por beleza
O Brasil ama ser bonito. Não fosse a retração econômica a partir de 2015, ainda seríamos medalha de bronze no mercado global de beleza. No ano passado caímos uma casa e ficamos em quarto, perdendo apenas para China, Japão e Estados Unidos.
O nosso mercado de beleza movimenta nada menos que 30,2 bilhões de dólares anuais – maior que muita indústria por aí.
Tudo isso com o apoio incondicional do brasileiro, que compromete cerca de 2% do seu orçamento na aquisição de produtos de beleza e higiene.
Por aqui, a busca pela beleza perfeita tem suas particularidades. A nova moda é a marquinha perfeita de biquíni, que é obtida por meio de fitas isolantes e muita exposição ao sol.
Enfileiradas numa laje, mulheres torram à luz do dia por duas horas. No lugar do biquíni, fitas isolantes – daquelas pretas, que os eletricistas usam. Isso faz, na teoria, que o bronzeado fique mais visível (as fitas bloqueiam melhor o sol) e as desejadas marquinhas saltem do corpo. Elas chegam a pagar R$ 70 por sessão.
Mas como cada particularidade tem seu preço, os especialistas já lançaram um alerta: essa moda é perigosa.
Primeiro porque a fita isolante, por ser menor e mais fina que o biquíni, expõe áreas do corpo que não estão acostumadas a levar sol.
Segundo, por causa do risco de contrair insolação e de desenvolver doenças mais sérias, como o câncer de pele.
Por fim, muitos dos procedimentos oferecidos no mercado não são inspecionados pela vigilância sanitária. Sem isso, não há como verificar as condições de exposição e a qualidade dos produtos utilizados.
Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) https://abihpec.org.br/