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Hitler e seu exército eram viciados em drogas pesadas, afirma pesquisador

Por History Channel Brasil em 14 de Fevereiro de 2016 às 00:08 HS
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Um pesquisador da história do nazismo revelou o importante papel que as drogas pesadas tiveram tanto nos altos escalões do exército quanto nos soldados da Alemanha nazista. 

O nome do estudo publicado por Norman Ohler se chama “'Der totale Rausch: Drogen im Dritten Reich” (“Euforia total: As drogas no Terceiro Reich”, na tradução) e é um trabalho que mostra como os medicamentos à base de drogas pesadas foram cruciais para alguns dos êxitos militares do nazismo.

De acordo com a pesquisa, a estrutura interna do nazismo era repleta de médicos e drogas, nas quais Hitler foi viciado, chegando a consumir mais de 74 diferentes tipos ao longo de sua vida.

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Hitler teria começado a se interessar pelas drogas através de seu médico pessoal, Theodor Morell, em 1936. Segundo Ohler, foi esse médico quem prescreveu o uso de Mutaflor para aliviar as dores estomacais do líder nazista.

A partir daí, Morell passou a prescrever as drogas mais fortes da época para Hitler, incluindo injeções intravenosas de metanfetamina, que começou a ter grande influência sobre seu humor.

O pesquisador acredita que Hitler esteve sob o efeito de drogas durante praticamente toda a Segunda Guerra, um fato que ajudaria a compreender várias peculiaridades de seu comportamento, como a verborragia excessiva, mudanças repentinas no seu humor e uma série de decisões dificilmente explicáveis.

O Terceiro Reich também não escapou da tendência mundial do consumo de estimulantes à base de metanfetaminas, que, na Alemanha, foram popularizados através de um remédio conhecido como Pervitin, de uso legal e prescrito para tratamentos contra o estresse.

Os principais usuários do Pervitin foram os militares, de todas as patentes, que usavam a droga para aliviar o cansaço, ter uma sensação de invencibilidade eufórica e um aumento considerável do seu desempenho.

O exército alemão recebeu milhões de pílulas de metanfetamina somente no primeiro semestre de 1940 e as utilizou nas campanhas militares contra a França e a União Soviética. No entanto, os efeitos colaterais incluem um alto nível de dependência e a alteração do comportamento moral entre as tropas.

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Fonte: RT

Imagem: Bundesarchiv, Bild 102-13774 / Heinrich Hoffmann / CC-BY-SA 3.0 [CC BY-SA 3.0 de], via Wikimedia Commons