Uma saída para o Brasil: hackear a biotecnologia!
País está entre os que menos têm patentes na área. Uma ideia quer mudar esse cenário!
Assista ao vídeo e saiba mais:
No ranking dos países que detêm mais patentes na área de biotecnologia, o Brasil aparece lá embaixo, em 37º lugar, com apenas 0,2% do número global.
A lista da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revela que investimos muito pouco em pesquisa e desenvolvimento de soluções simples, mas que às vezes têm um impacto gigantesco na vida da população.
Para alguns empreendedores, sair desse cenário só será possível quando começarmos a “hackear” instituições e métodos biotecnológicos. O primeiro passo para isso é fazer com que estudantes e pesquisadores independentes tenham meios para pesquisar e alterar códigos genéticos de bactérias em busca de soluções para problemas do cotidiano.
Essa é a única forma de fazer com que a pesquisa no setor possa ser descentralizada das mãos de grandes corporações.
A Biomake, uma aceleradora brasileira na área, já conseguiu, por meios simples e com um custo mínimo, desenvolver bactérias que fazem o diagnóstico de doenças renais crônicas e outra que digere pneus velhos, transformando-os em combustível.
A meta da empresa agora é buscar alternativas naturais para tirar o Brasil da lista de consumidores de agrotóxico – neste ranking, infelizmente, estamos entre os primeiros do mundo.