No dia 6 de novembro de 1965, agentes do governo chileno e argentino trocaram tiros na região chamada Laguna do Deserto, uma área disputada pelos dois países. Entre os antecedentes desse conflito está um pedido de ajuda dos colonos chilenos da região por conta da presença de guardas argentinos que estavam impedindo a permanência dos primeiros na região. O tiroteio entre os policiais dos dois países resultou na morte do tenente chileno Hernán Merino. Os nacionalistas de ambos os lados da cordilheira reclamaram uma movimentação militar, mas os presidentes da Argentina e do Chile, respectivamente, Arturo Illía e Eduardo Frei Montalva, decidiram evitar o confronto. Eles fizeram um acordo para que o imbróglio fosse decidido por uma corte internacional. Também ficou definido que os governos dos dois países compartilhariam as informações sobre a movimentação das tropas na fronteira entre Chile e Argentina.
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