Em 29 de setembro de 2013, membros do grupo terrorista islâmico Boko Haram praticaram um massacre no dormitório masculino da Faculdade de Agricultura em Gujba, na Nigéria. O ataque aconteceu durante a madrugada, quando as vítimas dormiam. Foram mortas 44 pessoas, entre estudantes e professores.
Como resposta, a partir de 30 de setembro o governo nigeriano intensificou a segurança, colocando patrulhas policiais de vigia em escolas e faculdades e soldados armados de guarda em ônibus escolares. Segundo o diretor da instituição em que ocorreram os ataques, o governo já havia prometido enviar policiais e soldados para ajudar na segurança, o que não havia sido cumprido. Após o atentado, cerca de mil estudantes abandonaram a faculdade.
A expressão Boko Haram significa algo como "a educação ocidental é proibida". Um dos principais objetivos do grupo é a promoção de educação exclusivamente islâmica. Oficialmente, o grupo alega que luta pela sharia (a lei islâmica), bem como pelo combate à corrupção, à falta de pudor das mulheres, à prostituição e outros "vícios". Segundo eles, os culpados por esses males são os cristãos, a cultura ocidental e a tentativa de educar mulheres e meninas.
Instituições de ensino são alvos constantes dos terroristas. Vários ataques foram feitos a escolas de meninas, já que os membros do grupo são veementemente contrários a que elas recebam educação. Muitas garotas foram capturadas e levadas para serem estupradas e escravizadas pelos terroristas.
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