Na esperança de reconquistar territórios perdidos para Israel durante a terceira guerra árabe-israelense, as forças egípcias e sírias lançaram um ataque coordenado contra Israel no Yom Kippur, data mais sagrada do calendário judaico, em um dia como este, no ano de 1973. As forças de Israel foram tomadas de surpresa: as tropas egípcias varreram a Península do Sinai, enquanto a Síria expulsava tropas israelenses das Colinas de Golã. Estes territórios foram conquistados por Israel na Guerra dos Seis Dias, de 1967, que deixou a nação no controle de uma área quatro vezes que o seu tamanho anterior.
Quando a quarta guerra árabe-israelense começou, em 6 de outubro de 1973, muitos soldados de Israel estavam fora de seus postos de observação no Yom Kippur. Os exércitos árabes fizeram avanços impressionantes com suas armas fornecidas pela União Soviética. As forças iraquianas logo entraram na guerra, e a Síria recebeu o apoio da Jordânia. Depois de vários dias, Israel se mobilizou, e as Forças de Defesa começaram a bater o exército dos árabes, que perderam soldados e equipamentos. No final de outubro, um cessar fogo egípcio-israelense foi negociado pelas Nações Unidas.
Embora o Egito tenha sofrido uma nova derrota militar, mais tarde um acordo foi assinado para que Israel devolvesse parcelas do Sinai aos egípcios. Em 1982, Israel cumpriu o tratado de paz de 1979, retornando o último segmento da Península do Sinai ao Egito. Para a Síria, a Guerra do Yom Kippur foi um desastre, já que Israel tomou ainda mais territórios nas Colinas de Golã.