Por 61 a 20 votos, os senadores decidiram no dia 31 de agosto de 2016 pelo impeachment de Dilma Rousseff, que deixou de maneira definitiva a presidência da república do Brasil. Não houve abstenções. Com a decisão, o presidente interino Michel Temer foi efetivado no cargo.
O resultado foi proclamado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comandou o julgamento do processo no Senado, iniciado no dia 25 de agosto.
Entre os motivos do impeachment de Dilma, estavam a edição de três decretos de crédito suplementares sem a autorização do Legislativo e em desacordo com a meta fiscal e as operações que ficaram conhecidas como pedaladas fiscais, ou seja, atrasos no repasse de recursos do Tesouro aos bancos públicos responsáveis pelo pagamento de benefícios sociais, como o Plano Safra.
Fonte: Agência Brasil
Imagem: Antonio Cruz/ Agência Brasil