O planeta Netuno, oitavo do Sistema Solar, foi descoberto no dia 23 de setembro de 1846 após cálculos matemáticos. As suspeitas da existência de um planeta começaram a partir de inesperadas mudanças na órbita de Urano, que levaram os astrônomos a deduzir que sua órbita estava sujeita à perturbação gravitacional de planeta desconhecido. A sua maior lua, Tritão, foi descoberta pouco tempo depois. Contudo, nenhuma das suas outras 12 luas foram descobertas antes do século 20. O crédito da descoberta de Netuno gerou várias disputas, principalmente entre franceses e britânicos.
No final da polêmica, ficou definido que Urbain Le Verrier e John Couch Adams mereciam o crédito em conjunto. Contudo, com a descoberta recente de novos documentos no final de década de 90, esta autoria está sendo contestada, e alguns historiadores afirmam que Le Verrier é quem realmente teria descoberto o planeta. Neptuno foi visitado por uma única sonda espacial, a Voyager 2, que voou pelo planeta em 25 de agosto de 1989. O planeta é um gigante gasoso, de cor azul, cujo nome vem do deus romano Netuno, o deus do mar.
A atmosfera do planeta é composta basicamente por hidrogênio e hélio, além de vestígios de hidrocarbonetos e, possivelmente, nitrogênio. O planeta contém uma percentagem mais elevada de "gelos", tais como água, amônia e metano. O interior do planeta é composto principalmente de gelo e rochas.
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