Às 10h30, na hora local, no dia 7 de agosto de 1999, um caminhão-bomba explodiu do lado de fora da embaixada dos EUA, em Nairobi, no Quênia. Minutos depois, outro caminhão foi detonado perto da embaixada norte-americana em Dar es Salaam, a capital da Tanzânia, um país vizinho. O duplo ataque terrorista matou 224 pessoas, incluindo 12 norte-americanos e feriu mais de 4500 pessoas. Os EUA acusaram o exilado saudita Osama bin Laden de ser o autor dos atentados.
No dia 20 de agosto, o presidente Bil Clinton ordenou que mísseis fossem lançados contra os campos de treinamento de bin Laden no Afeganistão e também contra uma fábrica de produtos farmacêuticos no Sudão, onde bin Laden estaria produzindo e fabricando armas químicas. Vinte e sete pessoas morrem, mas bin Laden não estava na região.
Em fevereiro de 2001, quatro suspeitos foram a julgamento em Nova York, respondendo por 302 acusações criminais. No dia 29 de maio, todos os quatro foram julgados culpados de todas as acusações e sentenciados à prisão perpétua, sem condicional.
Contudo o pior ainda estava por vir e, em setembro de 2001, o mundo viu que os ataques às embaixadas eram apenas um aviso da guerra que estaria por vir. No dia 19, terroristas se apoderaram de quatro aviões comerciais durante voos domésticos nos EUA e voaram em direção às torres do World Trade Center, em Nova York; ao Pentágono, em Arlington, Virgínia; e um campo rural no oeste da Pensilvânia. Quatro mil pessoas morreram nos ataques simultâneos e 10 mil ficaram feridos. No dia 7 de outubro, os EUA deflagraram o combate ao regime Talibã, no Afeganistão, para destruir a base e a rede da al Qaeda e capturar bin Laden vivo ou morto.
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