Pela primeira vez desde o reinado de Carlos Magno, no século IX, a Europa tornou-se unida em torno de uma mesma moeda, em um dia como este, em 1999. Nesta data, o "euro" estreou como unidade financeira nos mercados corporativos e de investimento. Onze países da União Europeia -Áustria, Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Portugal e Espanha -, o que representava cerca de 290 milhões de pessoas, lançaram a moeda na esperança de aumentar a integração no continente e o crescimento econômico. As notas de euro, decoradas com imagens arquitetônicas, símbolos da unidade europeia e etc, entraram em circulação em 1 de janeiro de 2002, substituindo as moedas nacionais dos países membros deste mercado comum.
A conversão para o euro, contudo, provocou polêmicas. Apesar dos benefícios práticos de uma moeda comum, havia a preocupação de que o processo de transição seria caro e caótico, incentivaria a falsificação, elevaria a inflação e causaria perda do poder das nações no controle de sua política econômica. A Grã-Bretanha, por exemplo, faz parte da União Europeia, mas decidiu manter sua própria moeda. Ao longo dos anos, vários outros países passaram a adotar o euro. O Banco Central Europeu, com sede em Frankfurt, gerencia o euro, fixa as taxas de juros e outras políticas monetárias.
Imagem: via Wikimedia Commons