No dia 25 de outubro de 1969, o general Emílio Garrastazu Médici era eleito presidente da república do Brasil por uma sessão conjunta do Congresso Nacional. Ele ficou no poder até 1974. Apesar de ter prometido que durante o seu governo seria restabelecida a democracia, sua gestão foi considerada uma das mais repressoras do Brasil. Tanto que houve denúncias de tortura, morte e desaparecimentos de presos políticos ao longo da década de 70.
No governo Médici foram reprimidas as guerrilhas de esquerda rurais e urbanas, assim como as manifestações populares. Se no campo da liberdade o governo Médici deixou a desejar, o mesmo não se aplica à economia. Nesta época, o Brasil viveu o período conhecido como ”Milagre Econômico” - crescimento econômico recorde, inflação baixa e projetos desenvolvimentistas.
Defensor do patriotismo, também é do governo de Médici a campanha publicitária com o slogan "Brasil, ame-o ou deixe-o". Outras ações de destaque de Médici foram o acordo com o Paraguai para construção da Usina de Itaipu, o Plano de Integração Social (PIS) e o Programa de Assistência Rural (Prorural). Ainda foi promovida uma grande campanha de alfabetização de adultos por meio do Mobral.
Contudo, apesar dos bons indicativos econômicos, o Brasil seguia com a miséria da população e a grande desigualdade social. Após o fim do seu mandato como presidente, em 1974, Medici abandonou a vida pública. Ele faleceu aos 79 anos, no dia 9 de outubro de 1985, no Rio de Janeiro, vítima de complicações de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Médico era natural de Bagé (RS).
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