Em 1º de fevereiro de 1974 o Edifício Joelma, em São Paulo, foi cenário de uma tragédia. Um incêndio no local provocou a morte de 187 pessoas e deixou mais de 300 feridos. A grande maioria das vítimas era formada por funcionários do Banco Crefisul de Investimentos, que funcionava lá.
O incêndio começou por volta das 8h45 de uma sexta-feira chuvosa. O fogo foi causado por um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado no 12° andar. Nas salas e escritórios havia divisórias e móveis de madeira, além de pisos acarpetados, cortinas de tecido e forros internos de fibra sintética, o que contribuiu para o alastramento das chamas. Quinze minutos após o curto-circuito, era impossível descer as escadas, que foram bloqueadas pelo fogo e a fumaça.
O socorro mobilizou 1.500 homens, entre bombeiros e tropas de segurança, as equipes de cinco hospitais estaduais e outros particulares, quatorze helicópteros, trinta e nove viaturas e todas as ambulâncias da rede hospitalar. Todos os carros-pipa da prefeitura e vários particulares foram utilizados.
Por volta de 10h30, o fogo já havia consumido praticamente todo o material inflamável do prédio. Às 14h20, todos os sobreviventes haviam sido resgatados. Após o incêndio, o prédio ficou interditado para obras por quatro anos, sendo e inaugurado em setembro de 1978.
Imagem: Autor desconhecido, via Wikimedia Commons