No dia 12 de dezembro de 1877 morria, no Rio de Janeiro, o jornalista, político, advogado, cronista, romancista e dramaturgo José Martiniano de Alencar. Nascido em Fortaleza, no dia 1o. de maio de 1829, ele se formou em Direito e deu os seus primeiro passos na literatura nos jornais Correio Mercantil e Diário do Rio de Janeiro. Em 1856, publicou o seu primeiro romance, Cinco Minutos. Depois escreveu A Viuvinha, em 1857. Porém, foi com seu livro O Guarani (1857) que ele ficou conhecido. Todos estes romances foram publicados em jornais e só depois viraram livros. Pouco tempo depois, lançou outras obras que ficaram igualmente conhecidas: Iracema (1865) e Ubirajara (1874). Produziu ainda Senhora (1875), Encarnação (1877) e livros regionalistas como O Gaúcho (1870) e O Sertanejo (1875), além do livro histórico Guerra dos Mascates (1873) e peças de teatro. Em sua carreira política, foi deputado estadual pelo Ceará em 1860, pelo Partido Conservador. Em 1868, tornou-se ministro da Justiça. Teve um filho, Mário de Alencar, nascido em 1872. Cinco anos mais tarde, viajou para a Europa para fazer um tratamento médico, mas não obteve sucesso. No dia 12 de janeiro de 1877 ele morreu no Rio de Janeiro por conta de uma tuberculose.
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