Juan José Domenchina Moreu nasceu em 18 de maio 1898 e faleceu em 27 de outubro 1959. Foi um escritor e crítico espanhol pertencente à Geração de 27, uma constelação de autores que surgiu no panorama cultural espanhol por volta de 1927, quando se comemorou o tricentenário da morte do poeta barroco Luis de Góngora. Estes autores aproveitaram esta data para reivindicar a poesia que este autor compôs na última parte de sua vida (culteranismo), desprestigiada pela crítica do século XIX. Como poeta, recebeu uma sólida formação e teve um estilo muito pessoal vinculado ao conceitualismo barroco e foi um dos que mais cedo publicaram um livro de versos, Del Poema Eterno, 1917, com prólogo de Ramón Pérez de Ayala. Logo após publicou As Interrogações do Silêncio (1918). Alcançou a fama com A Corporeidade do Abstrato (1929. Continuou na lírica com O Tato Fervoroso (1930) e Dédalo (1932), próximo ao surrealismo e escrito em versículos).
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