No dia 15 de fevereiro de 1965, o mundo perdia o talento do cantor Nat King Cole. Ele morreu aos 46 anos em um hospital de Hollywood, nos EUA, vítima de um câncer de pulmão. Em sua carreira de sucesso, cantou durante 20 anos nas principais cidades do mundo, interpretando consagradas canções como Saint Louis Blues, Too Young, Fascination e Unforgetable. O diagnóstico da doença aconteceu um ano antes, quando Cole sentia dificuldades para respirar.
Eu sou um músico de coração, eu sei que não sou realmente um cantor. Eu não poderia competir com cantores reais. Mas eu canto porque o público compra.
Ele precisou retirar um pulmão e, pouco antes de morrer, não tinha fôlego nem para falar. Mesmo depois da cirurgia, não parou de fumar tinha hábito de consumir cerca de três maços de cigarro por dia. Quando morreu, Cole era um cantor realizado, com mais de 600 músicas gravadas. Ele também fez história no cinema com atuações em mais de 20 filmes, sempre como cantor ou pianista. Nascido no dia 17 de março de 1919, em Santa Mônica, o garoto pobre jamais imaginou que faturaria cerca de US$ 500 milhões por ano e mobilizaria multidões de fãs enlouquecidos para ouvi-lo cantar. Em 1959, Nat King Cole passou pelo Rio de Janeiro, ocasião em que se apresentou no Maracanazinho, em um show que lotou o estádio, sendo a maior consagração feita no Brasil a um cantor norte-americano até então.
Críticos não compram discos, eles os têm de graça.