No dia 16 de janeiro de 1957 morria em Nova York, nos EUA, o maestro italiano Arturo Toscanini. Nascido em Parma, no dia 25 de março de 1867, ele entrou em um conservatório com apenas nove anos de idade para estudar violoncelo, piano e composição. Ele começou sua vida profissional como violoncelista. A carreira como maestro iniciou praticamente por acaso quando, com 19 anos, ele precisou substituir um maestro que entrou em conflito com os músicos em uma apresentação de Aida, durante uma turnê que começava no Rio da Janeiro. Depois disso, não deixou mais de atuar na regência e sua competência e talento foram confirmados diante dos olhos do público. Em 1898, foi nomeado diretor musical do La Scala, de Milão, onde permaneceu até 1908. Neste ano, foi para o Metropolitan Opera, de Nova York. Conhecido principalmente por suas leituras de óperas de Verdi e sinfonias de Beethoven, ele também executou performances de Richard Wagner. Toscanini ainda conduziu a New York Philharmonic Symphony Orchestra. Em 1930, ele se tornou o primeiro não-alemão a comandar a Bayreuth, mas ele parou de se apresentar na Alemanha como forma de protesto contra as políticas nazistas. Em seguida, Toscanini integrou a orquestra sinfônica NBC, entre 1937 e 1954, ano de sua aposentadoria. Em 1954, Toscanini sofreu de um lapso de memória, que teria sido causado por um ataque isquêmico transitório. Depois, nunca mais realizou concertos em público. O maestro se aposentou com 87 anos. Ele morreu dois anos após sua aposentadoria, vítima de um acidente vascular cerebral que sofreu na sua casa, em Nova York, no dia 16 de Janeiro de 1957. Seu corpo foi enterrado no Cemitério Monumentale em Milão.
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