No dia 6 de abril de 1520 morria em Roma, na Itália, Rafael Sanzio, conhecido apenas como Rafael, um dos mestres do Alto Renascimento junto com Michelangelo e Leonardo Da Vinci. A morte do pintor aconteceu bem no dia do seu aniversário de 37 anos, o que só aumentou a mística já existente em torno dele. Desde pequeno, Rafael teve contato com a arte e a pintura. Nascido na cidade de Urbino, em 1493, ele já era considerado mestre aos 17 anos. Em 1504, aos 21 anos, foi para a Florença e ficou impressionado com os trabalhos de Leonardo da Vinci e Michelangelo. Diante deste contato, introduziu em sua pintura inovações do movimento renascentista como chiaroscuro (claro-escuro), contraste de luz e sombra e o sfumato (esfumado), sombreado levemente atenuado. Depois de Florença, Rafael ficou 12 anos em Roma onde era um dos pintores mais requisitados e também passou a fazer trabalho para os papas, como Julio II e Leão X. Dos seus afrescos do Vaticano, os mais importantes são a "Disputa" (ou "Discussão do Santíssimo Sacramento") e a "Escola de Atenas". Em 1514, com a morte do arquiteto Donato Bramante, Rafael foi nomeado para continuar o projeto do Vaticano e assumiu as obras da basílica de São Pedro. Rafael mudou a planta de um desenho de inspiração grega para um design longitudinal. Seis anos depois, em 1520, Rafael foi acometido por uma longa febre e morreu bem no dia do seu aniversário. Seu corpo foi enterrado no Panteão de Roma.
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