Andrés Eloy Blanco nasceu em 6 de setembro de 1896 e faleceu em 1955. Foi um poeta, contista, dramaturgo, jornalista, biógrafo, orador e ensaísta venezuelano. Seus primeiros poemas, "O Solitário de Santa Ana" e "Walkyria", apareceram em 1911 no jornal El Universal de Caracas. Seguiu a carreira de Direito entre 1914 e 1919 na Universidade Central da Venezuela. Nesse período participou em manifestações estudantis que o levaram várias vezes para a prisão. Opositor à ditadura de Juan Vicente Gómez, esteve na prisão desde 1928 até 1934 e nela escreveu várias de suas obras. Fundou o partido Ação Democrática (AD) e em 1948 ocupou o cargo de ministro de Relações Exteriores durante a fugaz presidência do escritor Rómulo Gallegos Freire. Destacou-se na poesia, separando-se em boa medida das concepções de seus contemporâneos, os membros da geração de 1918, quase todos eles poetas intimistas. Blanco, pelo contrário, soube transitar desde o modernismo (um poema seu é uma homenagem a Rubén Darío) para as formas da poesia popular: coplas, corridos, décimas, romances.
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