No dia 15 de maio de 1536, a rainha consorte da Inglaterra, Ana Bolena, era condenada à morte por alta traição pelo Parlamento britânico pelos crimes de adultério, incesto e traição. Ela já estava presa na Torre de Londres desde o dia 2 de maio daquele ano, após cumprir um reinado que durou aproximadamente mil dias.
Ana Bolena, que era casada com Henrique VIII, foi acusada de ter relações sexuais com o próprio irmão, Jorge, de quem teria engravidado. O seu casamento com Henrique VIII foi anulado dois dias depois. A culpa de Ana nunca foi provada.
O tio dela, Thomas Howard, terceiro duque de Norfolk, presidiu o tribunal que a condenou à morte. Ela foi decapitada no dia 19 de maio de 1536.
Ana Bolena foi a segunda esposa de Henrique VIII, rei da Inglaterra. O casamento secreto entre ambos foi polêmico, pois o rei precisou anular sua união com Catarina de Aragão, o que era proibido. Por conta do episódio, Henrique VIII foi excomungado pelo Papa Clemente VII e fundou a Igreja Anglicana.
Ana Bolena tornou-se uma figura-chave na revolta política e religiosa que marcou o início da Reforma Anglicana. Ela também foi mãe da futura rainha Ellizabeth I, nascida em 7 de setembro de 1533.
Crédito: Domínio Público, via Wikimedia Commons