Documento sugere que o imperador Hirohito aprovou o ataque a Pearl Harbor
A manhã de 7 de dezembro de 1941 ocupa um lugar importante nos livros de História. Nessa data, 353 aeronaves japonesas, entre caças, bombardeiros e torpedeiros, aniquilavam a base naval norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí. Esse episódio foi um dos mais significativos da Segunda Guerra Mundial, pois provocou a entrada definitiva dos Estados Unidos na guerra. O papel do imperador japonês Hirohito no ataque sempre esteve envolto em controvérsia, mas um documento recém-descoberto sugere que ele aprovou a operação.
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O memorando foi descoberto por um vendedor de livros. Ele manteve o documento em segredo por nove anos, pois o suposto apoio de Hirohito ao ataque sempre foi um assunto delicado no Japão. A nota diz que "o imperador parecia tranquilo e impassível depois de tomar a decisão". O depoimento é atribuído a Hideki Tojo e teria sido registrado por Michio Yuzawa, vice-ministro do interior, horas após a reunião que selou o ataque a Pearl Harbor.
A operação em Pearl Harbor teve a finalidade de neutralizar a Marinha dos Estados Unidos no Pacífico e assim auxiliar o Japão a obter recursos naturais como o petróleo, presente na Malásia britânica e nas Índias Orientais Holandesas. Ou seja, auxiliar os planos militares do Império do Sudeste Asiático. As consequências foram desastrosas para os Estados Unidos. No total, 8 navios de guerra foram atacados, além de vários cruzadores de guerra e destroieres, que se somaram aos 188 aviões destruídos. No ataque, 2400 norte-americanos foram mortos. No lado agressor, foram contabilizados apenas 80 mortos e cerca de 30 caças derrubados.
Fonte: ABC
Imagem: Shutterstock.com