Exame de DNA desmente teoria da conspiração envolvendo líder nazista
Um exame de DNA derrubou uma teoria da conspiração que envolvia um homem de confiança de Adolf Hitler. Condenado à prisão perpétua após o fim da Segunda Guerra Mundial, Rudolf Hess, que foi vice-líder do Partido Nazista, se suicidou em uma cela, aos 93 anos. Mas muita gente acreditava que outro homem estivesse preso em seu lugar.
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Durante mais de 70 anos circulou a história de que Hess teria sido substituído por um impostor durante uma transferência de prisão. Reza a lenda que até mesmo a esposa do nazista acreditava nessa tese. Certa vez, durante uma rara visita à prisão, ela teria dito "como está o sósia hoje?".
Os rumores foram alimentados por um cirurgião que trabalhava na prisão de Spandau. Segundo ele, havia várias inconsistências a respeito do prisioneiro número 7 (Hess). O médico afirmava que o detento não tinha cicatrizes condizentes com o ferimento de bala que Hess sofreu na I Guerra Mundial. Além disso, o prisioneiro se recusava a receber a família, se queixava constantemente de "amnésia" e não teria as características dentárias do líder nazista.
Em 1987, Hess se suicidou na prisão. Mas só agora uma amostra de sangue foi submetida a um exame de DNA para comprovar se o prisioneiro era realmente o criminoso de guerra. Ao comparar a amostra com o material genético de um parente de Hess, os autores do estudo publicado na revista New Scientist provaram que Hess era mesmo o prisioneiro número 7.
Fonte: IFLScicence
Imagem: Bundesarchiv, via Wikimedia Commons