Tecnologias aéreas dos nazistas quase mudaram o rumo da Segunda Guerra
Durante a Segunda Guerra Mundial, a superioridade da Luftwaffe, a Força Aérea alemã, aterrorizou o mundo. A verdade é que não somente nos ares a tecnologia dos exércitos de Adolf Hitler foi vanguardista e em muitos casos colocou a Alemanha como a maior potência bélica do mundo. Mas, graças aos Aliados, os nazistas não tiveram tempo de completar projetos que poderiam ter mudado os rumos do conflito.
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A Alemanha foi o primeiro país do mundo a desenvolver uma nave espacial e esboçou os primeiros projetos de aviões invisíveis aos radares. Segundo consenso de especialistas, Hitler conseguiu que sua Força Aérea estivesse praticamente meio século à frente do resto dos países e, por isso, estabeleceu as bases da tecnologia aeronáutica moderna.
Entre vários exemplos, pode-se citar o dos primeiros aviões a jato ou os bombardeiros gigantes que podiam voar milhares de quilômetros sem necessidade de recarregar o combustível. Segundo os historiadores, Hitler estava obcecado em bombardear os Estados Unidos e, para isso, necessitava de aviões que pudessem chegar rapidamente ao país.
O “Bombardeiro Suborbital Sänger-Bredt” é considerado o projeto mais futurista e tecnologicamente avançado para sua época. Essa aeronave seria capaz de alcançar uma altitude espacial e voar a “match 20”, ou seja, vinte vezes a velocidade do som. Com ele, uma missão para bombardear Washington seria completada em apenas 27 horas.
Com o avanço dos Aliados, os nazistas começaram a desenvolver projetos mais urgentes e menos ousados, deixando o bombardeiro de lado. No entanto, o trabalho do engenheiro aeroespacial austríaco Eugen Sänger, responsável pelo Sänger-Bredt, estabeleceu precedentes para a aviação militar moderna. Alguns pesquisadores sustentam que os avanços tecnológicos introduzidos por Eugen Sänger foram utilizados pela NASA para seus projetos espaciais.
Fonte: Clarín
Imagem: U.S. Air Force Museum/Domínio Público, via Wikimedia Commons