Ao meio-dia de 31 de agosto de 1939, apesar das ameaças de intervenção britânica e francesa, o líder nazista Adolf Hitler assinou uma ordem para atacar a Polônia, e as forças alemãs se deslocaram para a fronteira. Naquela noite, as tropas da SS nazista, vestindo uniformes poloneses, fizeram uma invasão falsa da Alemanha, danificando várias pequenas instalações no lado alemão da fronteira. Eles também deixaram para trás alguns prisioneiros alemães mortos em uniformes poloneses para servir como mais uma prova do suposto ataque polonês, que os propagandistas nazistas apontaram como um ato imperdoável de agressão.
Na madrugada do dia seguinte, 58 divisões do exército alemão invadiram a Polônia em toda a fronteira de 2,8 mil quilômetros. Hitler esperava um apaziguamento da Grã-Bretanha e França - as mesmas nações que cederam a Tchecoslováquia como uma conquista alemã em 1938 com assinatura do Pacto de Munique. No entanto, nenhum dos dois países permitiria uma nova violação de Hitler nas fronteiras da Europa, e a Alemanha foi presenteada com um ultimato: retirar suas tropas até 3 de setembro ou enfrentar uma guerra com os países ocidentais.
Às 11:15, do dia 3 de setembro, poucos minutos após a expiração do ultimato britânico, o primeiro-ministro Neville Chamberlain apareceu na rádio nacional para anunciar solenemente que a Grã-Bretanha estava em guerra com a Alemanha. Austrália, Nova Zelândia e Índia imediatamente seguiram o exemplo. No final da tarde, o ultimato francês havia expirado, e, às 17:00, a França declarou guerra à Alemanha. Tinha início a fase europeia da II Guerra Mundial.
Imagem: [Domínio público], via Wikimedia Commons