O Tratado de Cazorla foi assinado em 1179 em Soria (Espanha) por Alfonso II de Aragão e Alfonso VIII de Castela. Neste pacto foi adjudicada à Coroa de Aragão a conquista dos territórios e limites de Játiva, Dénia e Biar, desde o porto de Biar até Calpe e em direção a Valência. Para Castela ficava a terra que estava localizada do outro lado do porto de Biar. Além de repartir, uma vez mais, o Reino de Navarra, como já tinha sido feito em 1136, 1140 (Tratado de Carrión), 1151 (Tratado de Tudilén), 1157 (Tratado de Lérida), 1174 e 1177 (em Cuenca). Ao contrário do Tudilén, no de Cazorla ficava claro que Aragão perdia o direito de anexar o reino de Múrcia e parecia ficar prejudicada neste novo pacto. Assim, ficou estipulado com as menções de que os acordos eram assinados pela perpetuidade e vinculavam os sucessores de uns e outros; e eram reforçados com a seguinte cláusula: Que nenhum dos dois tirasse ou diminuísse do outro algo da parte a cada um designada, nem de outro modo um dos dois maquinaria astutamente algum obstáculo contra a já dita divisão.
Imagem via Wikimedia Commons