Em 10 de julho de 1991, Boris Yelstin tomou posse como o primeiro presidente eleito da Rússia após o colapso econômico da União Soviética. Ele ficou marcado como uma figura controversa. No início do seu governo, o político era muito popular. Mas sua reputação foi prejudicada pelas crises econômicas e políticas. Quando deixou o cargo após ter sido reeleito, era amplamente impopular junto à população russa.
Membro do Partido Comunista da União Soviética de 1961 a 1990, Yelstin mais tarde se classificou como um político independente, quando se alinhou ideologicamente com o liberalismo e o nacionalismo russo. Em 12 de junho de 1991, Yeltsin obteve 57% do voto popular nas eleições presidenciais democráticas, derrotando Nikolai Ryzhkov, o candidato preferido de Mikhail Gorbachev, o último líder soviético.
Durante seu governo, Yeltsin transformou a economia socialista estatal da Rússia em uma economia de mercado capitalista, implementando uma terapia de choque econômico, taxa de câmbio de mercado do rublo, a privatização em todo o país e a suspensão dos controles de preços. Como resultado, o país enfrentou colapso econômico e inflação.
Em meio à mudança econômica, um pequeno número de oligarcas enriqueceu, enquanto os monopólios internacionais passaram a dominar o mercado. Durante a crise constitucional russa de 1993, Yeltsin ordenou a dissolução inconstitucional do Parlamento Soviético Supremo, que reagiu tentando removê-lo do cargo.
Em 1996, Yeltsin foi reeleito presidente. Nessa época, ele apresentou diversos problemas cardíacos. De acordo com muitos relatos, ele também era dependente de álcool. Em 31 de dezembro de 1999, em meio a denúncias de corrupção e problemas de saúde, ele anunciou de surpresa a sua renúncia. Em seu lugar, assumiu interinamente o premiê Vladimir Putin, que seria eleito presidente no ano seguinte.
Imagem: Kremlin/Reprodução