Os alemães deram início, em um dia como este, no ano de 1940, ao primeiro de uma longa série de bombardeios contra a Grã-Bretanha, durante a Segunda Guerra Mundial, no que ficou conhecido como a Batalha da Grã-Bretanha ou a Batalha da Inglaterra, que durou três meses e meio.
Após a ocupação da França pela Alemanha, a Grã-Bretanha sabia que era apenas uma questão de tempo antes até que as forças do Eixo apontassem suas armas para além do Canal da Mancha. E, em 10 de julho, 120 bombardeiros e caças alemães atingiram um comboio britânico que passava pelo canal, enquanto outros 70 bombardeiros atacaram estaleiros no sul do País de Gales. Apesar de a Grã-Bretanha ter um número bastante inferior de caças em relação aos alemães - 600 x 1.300 - os primeiros possuíam uma importante vantagem sobre os últimos: um sistema eficiente de radar, o que tornava muito improvável um ataque surpresa dos alemães. Além disso, as aeronaves da Grã-Bretanha possuíam uma qualidade superior, no caso os Spitfires e os Hurricanes. Assim que começaram os ataques, a Grã-Bretanha começou uma campanha para que a população entregasse todo o alumínio possível para a produção de aviões. "Vamos transformar as suas panelas e frigideiras em Spitfires e Hurricanes," dizia o governo. E, de falto, eles fizeram isso.
Considera-se que a Batalha da Inglaterra teve fim no dia 31 de outubro. Estima-se que 40 mil civis morreram por conta dos ataques. Apesar dos bombardeios, a A Grã-Bretanha resistiu, e a Alemanha adiou de maneira “indefinitiva” seus planos de dominar mais este território na Europa Ocidental.
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