No dia 22 de fevereiro de 1997 a divulgação na Revista Nature de que uma ovelha havia sido clonada surpreendeu a comunidade científica e o mundo. Trata-se de Dolly, que nasceu no ano anterior, gerada a partir da célula mamária de uma outra ovelha. Os responsáveis pelo experimento foram os professores Ian Wilnut e Keith Campbell, do Roslin Institute, da Escócia. Dolly foi gerada a partir do núcleo de uma célula mamária de uma ovelha adulta que foi fundido, com a ajuda de uma corrente elétrica, ao óvulo de outro animal, cujo núcleo tinha sido retirado.
A clonagem deu acerto após 276 tentativas. O nome Dolly foi uma homenagem à cantora country norte-americana Dolly Parton, que tem seios muito grandes. O clone teve um filhote, que recebeu o nome de Bonnie, nascida de um cruzamento normal com um carneiro. A experiência abriu debates sobre os limites éticos das pesquisas científicas sobre clonagem. A famosa ovelha teve que ser sacrificada em 2003 depois de contrair uma infecção pulmonar degenerativa. Também foi especulado que Dolly poderia estar sofrendo de envelhecimento precoce por causa da clonagem.
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