Em 11 de janeiro de 1913, durante o reinado do 13º Dalai Lama, o Tibete proclamou sua independência. No entanto, a República da China nunca reconheceu oficialmente a declaração. O território está sob domínio chinês desde o século XVI.
A declaração também não recebeu reconhecimento diplomático internacional. Em 1945, a soberania da China sobre o Tibete não foi questionada pela Organização das Nações Unidas.
A disputa pelo território continuou pelos próximos anos. Em 1950, o regime comunista da China ordenou a invasão da região, que foi anexada como província. A oposição tibetana foi derrotada numa revolta armada em 1959. Como consequência, o 14° Dalai Lama, Tenzin Gyatso, líder espiritual e político tibetano, retirou-se para o norte da Índia, onde instalou em Dharamsala um governo de exílio.
A situação se estende até os dias atuais. Pequim e o governo tibetano no exílio discordam a respeito de quando o Tibete teria passado a fazer parte da China, e se a incorporação do território é legítima de acordo com o direito internacional.
Imagem: Domínio Público, via WIkimedia Commons