A celebração do um dos grandes símbolos nacionais, o Dia da Bandeira, foi instituída pelo decreto número 4 do um dia como este, no ano de 1889, pelo Marechal Manoel Deodoro da Fonseca, então chefe do governo provisório da recém criada república do Brasil, proclamada apenas quatro dias antes. No Dia da Bandeira ocorrem as comemorações cívicas, normalmente acompanhadas do canto do Hino à Bandeira.
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A inscrição "Ordem e Progresso", sempre em verde, é a abreviação do lema político positivista do francês Auguste Comte: "O amor por princípio e a ordem por base; o progresso por fim". Em relação às cores, não há na lei um significado objetivo sobre elas, mas, popularmente, o verde representa as matas; o amarelo, as riquezas; o azul, o céu; e o branco faz menção à paz. Vale ressaltar que desenho e as cores da bandeira lembram àquela que havia sido instituída antes da Independência do Brasil, desenhada por Debret em 1820, a pedido de D. João VI. Naquele caso, as cores da bandeira representariam as famílias Bragança e Habsburgo.
Segundo consta no texto da lei 5.700, de 1o de setembro de 1971 (sobre os símbolos nacionais), a disposição das constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 20h30min do dia 15 de novembro de 1889 e "devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste", contudo, não há exatidão astronômica na bandeira. De qualquer maneira, cada estado brasileiro é representado por uma estrela existente do céu. Quando a bandeira foi criada, ela tinha 21 estrelas - as do Cruzeiro do Sul representam os cinco principais estados de então: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo.
Imagem: Governo do Brasil [Domínio público], via Wikimedia Commons