Assim que a Primeira Guerra Mundial teve início na Europa, o presidente Woodrow Wilson anunciou, formalmente, a neutralidade dos Estados Unidos, uma posição apoiada pela maioria dos americanos, em 4 de agosto de 1914. A esperança inicial de Wilson era de que a América pudesse ser "imparcial no pensamento, bem como na ação". Contudo, mais tarde, surgiram tensões entre os Estados Unidos e Alemanha depois que vários navios americanos que viajavam para a Grã-Bretanha foram danificados ou afundados por minas alemãs.
Em fevereiro de 1915, a Alemanha anunciou guerra irrestrita contra todos os navios neutros, ou não, que estivessem na zona de guerra na Grã-Bretanha, e vários incidentes envolvidos navios mercantes norte-americanos foram registrados. Em 4 de abril de 1917, o senado decidiu, por 82 votos a favor e seis contra, em declarar guerra à Alemanha. Dois dias depois, a Câmara dos Deputados aprovou a declaração por 373 a 50, e os EUA entraram formalmente na Primeira Guerra Mundial.
Em 26 de junho, as primeiras 14 mil tropas de infantaria dos EUA desembarcaram na França para começar os treinos de combate. No momento em que a guerra finalmente terminou, em 11 de novembro de 1918, mais de 2 milhões de soldados norte-americanos tinham servido nos campos de batalha da Europa Ocidental, e cerca de 50 mil deles haviam perdido suas vidas.
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