No dia 16 de novembro de 2016, o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, foi preso pela Polícia Federal da Delegacia de Campos dos Goytacazes, em seu apartamento, no Flamengo, Rio de Janeiro. De acordo com a PF, a prisão é resultado da Operação Chequinho, que investiga esquema de compra de votos com uso do programa Cheque Cidadão, do município de Campos.
A prisão foi pedida pelo Ministério Público Eleitoral. Segundo o juiz Glaucenir Silva de Oliveira, Garotinho comandava um esquema de corrupção eleitoral na cidade do norte fluminense, onde ele e sua família formaram uma espécie de clã político.
Na sentença, Glaucenir relata que os crimes foram cometidos por Garotinho e outros denunciados, como os vereadores Miguel Ribeiro Machado (PSL) e Ozéias Martins (PSDB), presos em 19 de outubro de 2016. O esquema consistia no cadastramento ilegal de pessoas no programa Cheque Cidadão que, em troca, deveriam votar nos candidatos que operavam o esquema.
Poucos dias depois, por 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu revogar o pedido de prisão de Anthony Garotinho, concedendo liberdade sob medidas cautelares e pagamento de fiança.
Imagem: Junius (Trabalho próprio) [Domínio Público], via Wikimedia Commons