Dois anos e meio depois de assumir a presidência da Argentina - metade do período presidencial - Fernando de la Rúa renunciou ao cargo em 20 de dezembro de 2001, diante da pior revolta social da última década, por causa de uma política rigorosa e da rejeição a um governo de coalizão, até o fim daquele mês. O agravamento inusitado da situação econômica, com a fuga de investimentos (produto da complicada situação política) provocou desconfiança pública no sistema financeiro, que produziu grandes retiradas de dinheiro nos bancos. De la Rúa foi imediatamente sucedido pelo missionário Ramón Puerta, peronista, que naquela época, era presidente interino do Senado, e poucos dias depois, a maioria justicialista do Congresso elegeu presidente interino, por poucos meses, o governador de San Luis, Adolfo Rodrígues Saá.
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