A Matança de Cholula foi um ataque realizado pelas forças militares do conquistador espanhol Hernán Cortés em sua trajetória à cidade do México-Tenochtitlan no dia 18 de novembro de 1519. De acordo com os cronistas e com o próprio Hernán Cortés, se tratou de uma ação preventiva pela suspeita de uma possível emboscada dentro da cidade de Cholula. O resultado foi a morte de 5.000 ou 6.000 cholultecas, em sua maioria civis desarmados. Os cholultecas haviam sido fiéis tributários dos mexicas (eram uma das tribos nahuas, e quando chegaram ao vale do México, trouxeram seus próprios deuses.), depois da ação militar, foram submetidos e se tornaram aliados dos conquistadores espanhóis. Os sobreviventes pediram clemência a Cortés, explicando que cumpriam ordens dos mexicas. Desta forma as hostilidades cessaram, Cortés se reuniu com os dirigentes que haviam sobrevivido e pactuou com eles, pediu-lhes para deixar de realizar sacrifícios e atos de canibalismo, assim como deixar sua religião para convertê-los ao cristianismo. A princípio recusaram a ideia de destruir a seus ídolos, mas finalmente se converteram em aliados dos espanhóis. Os prisioneiros capturados pelos tlaxcaltecas foram postos em liberdade. Cinco dias mais tarde, a cidade regressou a sua atividade normal como se nada tivesse acontecido. Os 20.000 guerreiros mexicas nunca foram ao lugar, nem tiveram contato com os espanhóis durante o resto da trajetória para Tenochtitlan.
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