No dia 10 de agosto de 1945, apenas um dia após o bombardeio de Nagasaki, o Japão concordou com os termos da Conferência de Potsdam de rendição incondicional assim que o presidente dos EUA, Harry S. Truman, ordenou a suspensão dos ataques com bomba atômica. No dia 6 de agosto, os norte-amerianos haviam bombardeado Hiroshima e, três dias depois, Nagasak. Além disso, havia a invasão soviética da Manchúria. Diante desse quadro, a permanência do Japão na Segunda Guerra ficou insustentável.
Tóquio divulgou uma mensagem aos seus embaixadores na Suíça e na Suécia, que foi, então, passada aos Aliados. A mensagem aceitou formalmente a Declaração de Potsdam, mas incluiu a ressalva de que "disse que a Declaração não compreenderia qualquer demanda que prejudicasse as prerrogativas de Sua Majestade (o imperador Hirohito) como governante soberano." Quando a mensagem chegou a Washington, o presidente Truman ordenou a suspensão do bombardeio atômico. Enquanto prosseguiam as negociações entre Washington e Tóquio, a luta selvagem seguia entre o Japão e a União Soviética na Manchúria.
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