No dia 14 de junho de 1986 morria, em Genebra, na Suíça, Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo, escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta. Nascido em 24 de agosto de 1889, em Buenos Aires, na Argentina, sua fama internacional começou a partir da década de 60, quando recebeu o primeiro prêmio internacional de editores, o Prêmio Formentor. Seu trabalho foi traduzido e publicado extensamente nos EUA e Europa. Fluente em vários idiomas, sua obra abrange "o caos que governa o mundo e o caráter de irrealidade em toda a literatura". Seus livros mais famosos são Ficciones (1944) e O Aleph (1949), coletâneas de histórias curtas interligadas por sonhos, labirintos, bibliotecas, escritores fictícios e livros fictícios, religião e Deus. Seus trabalhos têm contribuído significativamente para a literatura fantástica. Estudiosos afirmam que a progressiva cegueira de Borges o ajudou a criar novos símbolos literários, pois "os poetas, como os cegos, podem ver no escuro". Os poemas de seu último período dialogam com vultos culturais como Spinoza, Luís de Camões e Virgílio.
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