Pintor, desenhista, professor, caricaturista e escritor, Pedro Américo morreu em 1905, em Florença, na Itália, após se consagrar um dos maiores nome da pintura histórica brasileira. Nascido no dia 29 de abril de 1843, em Areia (PB), seu talento já era percebido quando criança. Mais tarde, Pedro Américo recebeu uma pensão do Imperador Dom Pedro II para estudar na Europa. Lá, entre 1859 a 1864, cursou a École des Beaux-Arts de Paris, o Instituto de Física de Ganot e a Sorbonne. Pedro Américo retornou ao Brasil, onde foi professor e também pintou quadros como São Marcos, a Visão de São Paulo e a Cabeça de São Jerônimo. Retornou à Europa para defender a tese na Faculdade de Ciências da Universidade Livre do Partido Liberal em Bruxelas onde gradou-se Doutor em Ciências Naturais. Entre seus quadros mais conhecidos estão Batalha do Avaí, "Grito do Ipiranga", "Judith e Holofernes", "Rabequista Árabe e Tiradentes esquartejado. Batalha do Avaí, considerada obra-prima, tem 48 metros quadrados e representa a batalha da guerra do Paraguai. Consagrado internacionalmente, Pedro Américo pintou um autorretrato para a galeria dos grandes pintores dos Uffizi, em Florença, exposto entre os de Ingres e Flandrin, seus mestres. Com a proclamação da República, produziu obras como o Tiradentes esquartejado, além de Honra e Pátria e Paz e Concórdia, seu último trabalho. Pedro Américo morreu em Florença, vítima de beribéri. Seu corpo está enterrado em sua cidade natal, Areia.
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