No dia 3 de dezembro de 1919 morria em Cagnes, na França, o pintor francês Pierre-Auguste Renoir. Nascido no dia 25 de fevereiro de 1841, em Limoges, seu pai, um alfaiate, deixou a cidade e mudou-se com a família para Paris, em 1844. Ali, Renoir começou a trabalhar como decorador de porcelana, com 13 anos, e depois estudou pintura à noite. Amigo próximo de Claude Monet, ele se tornou um dos principais membros do movimento impressionista parisiense. Seus primeiros trabalhos procuraram captar o movimento instantâneo da vida real, com luz e cores brilhantes. Fascinado pela figura humana, ele era diferente dos outros integrantes do movimento, mais interessados em paisagens. Entre suas obras-primas iniciais são Le Moulin de la Galette (1876) e The Luncheon of the Boating Party (1881). Durante um período que passou na Itália (1881-1882), foi apresetando a Raphael e à força expressiva da linha clara e da textura. Em meados de 1880, rompeu com o impressionismo para empregar uma técnica mais disciplinada e formal. Mais tarde, seus trabalhos eram caracterizados pelas regras do classicismo para pintar naturezas-mortas, retratos, nus e paisagens do sul da França, onde se estabeleceu em 1907. Por conta de um reumatismo, passou a andar de cadeira de rodas em 1912, mas nunca deixou de pintar, atividade que exerceu inclusive com um pincel amarrado à mão. O cineasta Jean Renoir era seu filho.
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