Em 9 de maio de 1874, nascia, na cidade de Kensington, na Grande Londres, Howard Carter, um arqueólogo e egiptólogo britânico que ganhou fama internacional ao descobrir o túmulo do faraó Tutancâmon no Vale dos Reis, datado do século XIV a.C. Sua descoberta e os tesouros achados ganharam atenção da imprensa mundial e serviram para renovar o interesse do público no Egito Antigo. Carter também tornou-se uma celebridade. Ao final, a máscara funerária de Tutancâmon se transformou na imagem de faraó mais popular nos tempos modernos.
Desde os 17 anos de idade, Carter esteve envolvido nos estudos e escavações no Egito. No dia 4 de novembro de 1922, ele encontrou a tumba de Tutancâmon (Tut-Anj-Amón), no vale dos Reis, em frente a Luxor, no Egito. Esta foi a tumba faraônica mais bem conservada e intacta já encontrada no Vale dos Reis. No dia 16 de fevereiro de 1923, Carter abriu a câmara e foi o primeiro a ver o sarcófago de Tutancâmon. Depois de catalogar este grande achado, Carter deixou a arqueologia para se dedicar à atividade de colecionador.
Tutancâmon pertencia à dinastia XVIII do Egito que ficou no poder entre 1336/5 e 1327/5 a.C.. Ele não foi um faraó notável ou conhecido na Antiguidade. O tamanho relativamente pequeno de sua tumba foi o motivo pelo qual ela não fora descoberta até o século XX, quando Carter a encontrou intacta. A exploração da tumba e a catalogação de seus milhares de objetos prosseguiu até 1932.
A descoberta também trouxe à tona a chamada Maldição do Faraó, que ficou mais conhecida após o achado do túmulo de Tutancâmon. Diz a lenda que quem interropme o descanso de um faraó pagará com a vida. De fato, alguns membros envolvidos na expedição de Carter morreram poucos anos após o feito. Contudo, esta maldição é contestada por conta da morte de Carter, que ocorreu muito tempo após a abetura da tumba. Ele morreu vítima de um linfoma, em Londres, no dia 2 de março de 1939, aos 64 anos.
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