Rufino Blanco Fombona foi um escritor e político venezuelano. Nasceu em 17 de junho de 1874, em Caracas, e faleceu em Buenos Aires, Argentina, no ano de 1944. Quando jovem viveu em Paris e, em 1914, ao explodir a I Guerra Mundial, mudou-se para Madri. Desenvolveu uma intensa tarefa de colaborador jornalístico em meios espanhóis e hispano-americanos. Na capital espanhola fundou a revista América, na qual realizou uma importante obra editorial, fazendo referências a temas e autores latino-americanos. Foi um militante apaixonado e combativo contra a ditadura de Juan Vicente Gómez (Presidente de Venezuela 1908 - 1914) e o imperialismo norte-americano, bem como a favor da República Espanhola, em cuja administração figurou como governador civil. Entre 1939 e 1941, exerceu o cargo de embaixador venezuelano ante o governo de Uruguai. Com relação a seu trabalho literário, cultivou diversos gêneros, destacando-se o ensaio histórico. Entre suas obras ressaltam: Letras e Letrados da América Espanhola (1908), O Lustre de Aladino (1915), O Conquistador Espanhol do Século XVI (1921), O Modernismo e os Poetas Modernistas (1929) e Motivos e Letras de Espanha (1930). No gênero novelístico: O Homem de Ferro (1907), O Homem de Ouro (1915), A Mitra na Mão (1927), A Bela e a Fera (1930) e O Segredo da Felicidade (1933).
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