Apesar da forte oposição árabe, a Organização das Nações Unidas votou pela partilha da Palestina e a criação de Israel, um estado judeu independente em um dia como este, no ano de 1947. Na era moderna, a questão envolvendo os dois povos na região, remonta à década de 1910. A partir de 1929, árabes e judeus lutavam abertamente pela Palestina.
A Grã-Bretanha, que dominava a área na época, tentou limitar a imigração judaica como forma de apaziguar os árabes. Porém, com o holocausto na Segunda Guerra, muitos judeus entraram ilegalmente Palestina. Grupos judeus radicais usaram táticas de terrorismo contra as forças britânicas na Palestina, pois achavam que eles haviam traído a causa sionista.
No final da II Guerra Mundial, em 1945, os Estados Unidos assumiram a causa. A Grã-Bretanha, incapaz de encontrar uma solução para o problema, pediu ajuda às Nações Unidas, que determinou a partilha da Palestina. A decisão aconteceu durante a II Assembleia Geral da ONU, presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, fato que rendeu a ele eternas gratidões dos judeus e sionistas por sua atuação. A atuação dele foi considerada fundamental para a decisão da ONU, já que o diplomata fez lobby pela criação do Estado de Israel.
Com a decisão da ONU, os judeus ficaram com mais da metade do território, embora tivessem menos da metade da população da Palestina. Em 14 de maio de 1948, acabou o período de ocupação da Grã-Bretanha e o Estado de Israel foi proclamado. No dia seguinte, as forças do Egito, Transjordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram o território. Os israelenses lutaram contra os árabes e, em seguida, conquistaram territórios importantes como Galileia, a costa palestina e uma faixa que liga o litoral à parte ocidental de Jerusalém.
Em 1949, a ONU intermediou um cessar-fogo e deixou Israel no controle permanente das áreas conquistadas. A partida de centenas de milhares de árabes palestinos de Israel durante a guerra deixou o país com uma maioria judaica. .