O Senado aprovou no dia 12 de maio de 2016 a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff por 55 votos a favor e 22 contrários ao processo. Com a decisão, o processo de impeachment contra Dilma seguiu no Senado, e a presidente acabou afastada do cargo - por até 180 dias -, até que um novo parecer fosse elaborado, debatido e votado. Dilma era acusada de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal (as chamadas "pedaladas").
A sessão pela admissibilidade do processo de impeachment começou no dia anterior, na quarta-feira, dia 11, avançou por toda a madrugada e durou mais de 20 horas. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não votou – ele só votaria em caso de empate. Dois senadores se ausentaram por conta de licença médica: Jader Barbalho (PMDB-PA) e Eduardo Braga (PMDB-AM). Com o afastamento, seu vice, Michel Temer (PMDB), tomou posse como presidente em exercício.
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