No dia 13 de junho de 1998 morria, no Rio de Janeiro, Lúcio Marçal Ferreira Ribeiro Lima Costa, arquiteto, urbanista e professor, conhecido pelo pioneirismo da arquitetura modernista no Brasil e também pelo projeto do Plano Piloto de Brasília. Nascido no dia 27 de janeiro de 1902, em Toulon, na França, Até 1917, Costa morou fora do Brasil por causa da profissão do seu pai, o almirante Joaquim Ribeiro da Costa. Depois, no Rio de Janeiro, estudou na Escola Nacional de Belas Artes, que usava um programa neoclássico de ensino.
Mais tarde, Lúcio Costa passou a receber influências da obra do arquiteto franco-suíço Le Corbusier. Em 1930, ele foi nomeado para dirigir a Escola Nacional de Belas Artes com a missão de renovar o ensino das artes plásticas e implantar um curso de arquitetura moderna. Com Lúcio, apareceram pela primeira vez na velha escola artistas ligados à corrente moderna, na sua maioria vindos de São Paulo. Entre os alunos da renovada escola estava o jovem Oscar Niemeyer. Costa também convenceu Le Corbusier a vir ao Brasil em 1936 para uma série de conferências. Em 1939, ele foi coautor do pavilhão brasileiro para a Feira Universal de Nova York, juntamente com Oscar Niemeyer e Paul Lester Wiener. Em 1957, quando foi lançado o concurso para projetar a nova capital do país, Costa enviou um projeto que foi aprovado quase por unanimidade apenas um jurado não votou nele. Costa então desenvolveu o Plano Piloto de Brasília e, como Niemeyer, passou a ser conhecido em todo o mundo como autor de grande parte dos prédios públicos da nova capital do Brasil. Em seu projeto, o automóvel recebeu prioridade e os blocos de edifícios ficaram afastados em pilotis sobre grandes áreas verdes.
Depois da obra em Brasília, Lúcio Costa recebeu convites para coordenar vários planos urbanísticos pelo mundo, conquistando reconhecimento em várias partes do planeta.
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