Leopoldo Lugones foi um homem de vasta cultura, um dos grandes expoentes do modernismo argentino e uma das figuras mais influentes da literatura iberoamericana. Nasceu em 13 de junho de 1874 e morreu em 18 de fevereiro de 1938. Como contista escreveu "As forças estranhas" (1906) e "Contos fatais" (1926), que desenvolvem a literatura fantástica que se une com Horacio Quiroga e anuncia Jorge Luis Borges e Julio Cortázar. O relato histórico sobre a guerra da independência anima "A guerra gaúcha e as meditações esotéricas de teosofia", um inesquecível romance. Lugones traduziu bilhetes de "A Ilíada" de Homero e estudou aspectos da Grécia clássica em "As limaduras de Hephaestos" (1910) e as duas séries de "Estudos helênicos" (1924 e 1928). A evolução de seu pensamento político pode seguir-se em livros como "Minha beligerância", "A pátria forte" e "A grande Argentina". Lugones, controvertido por suas opiniões políticas, é uma das figuras importantes da literatura Argentina.
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