A NASA quer controlar um supervulcão que pode acabar com a humanidade
Um supervulcão é um tipo de estrutura que possui uma câmara magmática mil vezes maior que a de um vulcão convencional e, portanto, quando entra em erupção, destrói tudo ao seu redor. Caso isso aconteça, poderia haver uma mudança no clima global que duraria anos, o que seria catastrófico para a humanidade. Um desses supervulcões está localizado no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, e agora está sendo monitorado de perto pela NASA.
A agência espacial dos EUA desviou-se por um momento de suas prioridades espaciais para se concentrar na Terra, especificamente nos estados de Wyoming, Idaho e Montana, onde o impressionante parque que abriga o supervulcão está localizado. Segundo especialistas, estima-se que Yellowstone entre em erupção a cada 600 mil anos. O problema é que 640 mil anos já se passaram desde a sua última erupção.
O plano da NASA é basicamente perfurar até 10 quilômetros de profundidade nas laterais do vulcão, e não diretamente no reservatório de magma, para injetar água em alta pressão. O objetivo desta operação seria baixar lentamente sua temperatura para evitar a erupção. Este plano custaria mais de três bilhões de dólares.
Mas a missão é levada a sério pela NASA, que considera os supervulcões uma das maiores ameaças naturais à humanidade. Segundo estimativas da ONU, a erupção de um deles poderia deixar o planeta com reservas alimentares suficientes por apenas 74 dias.
Fonte: Science Alert
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