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4 fatores que levaram ao declínio do Antigo Egito

Apesar de ter sido uma das civilizações mais poderosas da história, uma série de eventos acabou enfraquecendo esse império
Por History Channel Brasil em 28 de Agosto de 2024 às 16:10 HS
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O Antigo Egito, uma das civilizações mais poderosas e influentes da história, passou por um declínio significativo a partir do Novo Império, que durou de 1550 a 1070 a.C. Durante o auge de seu poder, sob o comando de faraós como Tutancâmon, Tutemés III e Ramsés II, o Egito controlava vastos territórios que se estendiam desde o atual Egito até a Península do Sinai e Canaã. No entanto, uma série de eventos acabou enfraquecendo esse império milenar. Confira abaixo quatro desses fatores:

Assassinato de Ramsés III

Ramsés III

O assassinato de Ramsés III, em 1155 a.C., marcou o início do declínio egípcio. O Egito enfrentou uma seca prolongada que durou séculos, acompanhada de crises econômicas e invasões estrangeiras. Os ataques dos chamados "Povos do Mar", um grupo de invasores cujas origens permanecem incertas, pressionaram ainda mais a estabilidade do império. Embora Ramsés III tenha repelido esses invasores em 1177 a.C., sua morte violenta por uma conspiração interna simbolizou o começo do fim para o poder egípcio.

Colapso da Idade do Bronze

Colheita no Antigo Egito

Além das invasões e assassinatos, o colapso da Idade do Bronze no Mediterrâneo trouxe sérias consequências para o Egito. A região inteira sofreu com uma "megaseca" e a quebra das redes comerciais internacionais, que outrora eram robustas. A escassez de alimentos e a luta pelo poder interno agravaram a situação, levando a uma rápida decadência na influência do Egito como potência mundial.

Falta de recursos financeiros

Relevo de trabalhadores do Antigo Egito

A saúde pública e os recursos também contribuíram para o declínio. Acredita-se que o faraó Ramsés V tenha morrido de varíola, uma doença que, junto com outras pestes, pode ter devastado a população egípcia. Além disso, o Egito perdeu o controle de minas vitais de cobre e turquesa na Península do Sinai, o que enfraqueceu ainda mais sua economia e capacidade militar.

Governantes estrangeiros

Cleópatra
Cleópatra era da Dinastia Ptolomaica, de origem greco-macedônia

Por fim, a perda da independência egípcia foi consolidada pela sucessão de governantes estrangeiros, começando com os líbios e seguindo com os núbios, assírios, persas, gregos e romanos. Cada um desses povos contribuiu para a fragmentação do poder egípcio, e a conquista de Cleópatra por Roma em 30 a.C. selou o destino do Antigo Egito como uma província do Império Romano, encerrando definitivamente sua era de grandeza.

Fontes
History.com
Imagens
istock