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4 (ou 5) vezes em que escândalos sexuais abalaram o cenário político

Por History Channel Brasil em 23 de Outubro de 2018 às 19:06 HS
4 (ou 5) vezes em que escândalos sexuais abalaram o cenário político -0

Não é raro que políticos de todo o mundo sejam acusados de envolvimento em escândalos sexuais. Alguns são verdadeiros, outros não passam de boatos. Relembre alguns casos que causaram polêmica.

1) Bill Clinton

Em 1996, Bill Clinton, então presidente dos Estados Unidos, foi envolvido em um caso que deu o que falar. Ele teria tido pelo menos nove encontros sexuais com Monica Lewinsky, estagiária da Casa Branca. Quando o caso veio a tona, houve denúncias de interferência constante do pessoal da presidência na investigação. Clinton negava tudo, mas um exame de DNA em uma amostra de sêmen seco em um vestido azul dela, provou que Lewinsky falava a verdade. Clinton foi acusado de perjúrio e obstrução de justiça. Ele chegou a sofrer um processo de impeachment, mas seu mandato foi salvo quando ele foi absolvido de todas as acusações pelo Senado.


2) Itamar Franco

No carnaval de 1994, uma foto causou constrangimento para Itamar Franco, então presidente do Brasil. A imagem mostrava a modelo e atriz Lilian Ramos, sem calcinha, ao lado dele em um camarote da passarela do samba Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. Na época, houve até quem quisesse derrubar o presidente pelo incidente.


3) John Kennedy

O presidente norte-americano John Kennedy sempre teve fama de conquistador. Seu suposto romance com a atriz Marilyn Monroe causou furor. Eles teriam se relacionado durante boa parte da década de 50 até o começo dos anos 60. Em 1962, a atriz cantou uma versão sensual de "Parabéns pra você" para o mandatário, incendiando os rumores de um affair e deixando a primeira-dama Jacqueline Kennedy enciumada.


4) Silvio Berlusconi

Em 2010, Silvio Berlusconi, então primeiro-ministro da Itália, foi investigado pelo Caso Rubygate, por ter supostamente remunerado os serviços sexuais de uma menor de idade, a marroquina Karima El Mahrug, conhecida como Ruby. Ele também teria cometido abuso de poder ao obter a liberação da jovem após sua detenção por furto em maio. O escândalo ganhou notoriedade na imprensa italiana com a divulgação de dezenas de transcrições de conversas telefónicas entre várias jovens e os organizadores de festas com1) orgias nas residências de Berlusconi, conhecidas como "bunga-bunga". Em 24 de junho de 2013, o Tribunal de Milão condenou Silvio Berlusconi a sete anos de prisão por prostituição juvenil e abuso de poder. Berlusconi recorreu de decisão, tomada em primeira instância para o Tribunal de Apelações. Em 18 de julho de 2014, o tribunal de recurso de Milão absolveu Berlusconi da pena de sete anos de prisão ditada em 2013 pelos delitos de abuso de poder e incitação à prostituição de menores.


(5?) João Doria

Às vésperas da votação do segundo turno das eleições para o governo de São Paulo, em 2018, surgiu um vídeo que supostamente mostraria o candidato João Doria participando de uma orgia com mulheres. Em um depoimento ao lado da mulher, Bia, o candidato negou veementemente que fosse ele nas imagens. Doria classificou o vídeo como "vergonhoso", dizendo que o material foi "produzido por alguém que só quer o meu mal, o mal da minha família". Doria disse ainda que pediu a um perito criminal que analisasse as imagens. Ele afirmou que vai entrar com medidas judiciais contra os autores do que ele classifica como "produção grotesca". 


Imagem: Kenneth C. Zirkel, via Wikimedia Commons