5 mitos sobre a Conquista de Hernán Cortés
Mais de 500 anos depois, a figura de Hernán Cortés, o conquistador do México-Tenochtitlán, continua gerando polêmica. Ao longo da história, foram criadas lendas sobre essa personalidade que foram se enraizando até se confundir com a realidade. Estes são 5 mitos desmentidos pela realidade histórica:
1 - Os mexicas acreditavam que Cortés era um deus
A chegada de um homem branco, barbado e com uma armadura coincidia com a profecia do retorno de Quetzalcóatl, a serpente emplumada. Mas mesmo que no início Montezuma tivesse acreditado que Cortés era o deus da profecia, logo se convenceu do contrário, e os presentes que o enviava eram para evitar que se aproximasse de Tenochtitlán. O efeito, no entanto, foi o oposto.
2 - O poderoso exército de Cortés venceu a guerra
Na realidade, muito além dos navios e da tecnologia dos espanhóis, foi a diplomacia de Cortés, ao aliar-se com outros povos aborígenes, que ganhou a guerra. Além disso, doenças, como a salmonelose e a varíola, trazidas da Europa, provocaram um colapso demográfico que favoreceu os espanhóis.
3 - Cortés colocou fogo em seus barcos
Segundo a lenda, o conquistador incendiou seus barcos ao chegar a Vera Cruz, para evitar que seus homens pensassem em retornar antes de haver conquistado o Império Mexica. Na verdade, o que ele fez foi perfurá-las para que afundassem parcialmente, e mais tarde utilizou partes desses barcos durante suas expedições ou na tentativa de conquistar Tenochtitlán.
4 - Não se sabe onde estão são restos mortais
Imagem: Henryficar, via Wikimedia Commons
Após a sua morte, na Espanha, os restos de Cortés tiveram oito destinos diferentes, até retornarem ao México e serem escondidos nos muros de uma igreja. Hoje, sabe-se que se trata da igreja de Jesus Nazareno, localizada em pleno centro da Cidade do México.
5 - Ele foi o único conquistador do México
Cortés foi o líder, mas não foi o único conquistador do que hoje se conhece como México. Para chegar ao seu objetivo, ele contou com a ajuda de Pedro de Alvarado, Diego de Ordás e Jerónimo Aguilar, que eram bons estrategistas e cujas habilidades de convencimento foram importantes para obter o apoio de outros povos aborígenes.
Fonte: Infobae
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