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7 crianças que mudaram o mundo para sempre

Por History Channel Brasil em 13 de Abril de 2021 às 11:28 HS
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A pouca idade não foi um impedimento para que algumas delas ajudassem a dar um novo rumo à humanidade. Elas são (ou foram) inventoras, ativistas, escritoras ou ícones de um período conturbado da nossa história.

Conheça sete crianças mais do que especiais a seguir:   

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Claudette Colvin (1939)

Em 1955, com apenas 15 anos de idade, Claudette se revoltou contra a segregação racial que tomava conta dos Estados Unidos na época. Ela se recusou a ceder seu assento em um ônibus a uma pessoa branca. Presa pela “ousadia”, acabou expondo o quanto a lei que separava brancos e pretos em transportes públicos era ridícula. O caso acabou chegando à suprema corte e serviu como pontapé inicial para acabar de vez com essa regra.  

 

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Louis Braille (1809-1852)

Um acidente tirou a visão do pequeno Louis aos três anos de idade. Decidido a criar uma relação com o mundo das letras, ele foi desenvolvendo, aos 12 anos de idade, um sistema de leitura baseado em pontos e relevos que facilitaria a leitura do alfabeto por pessoas cegas. E assim nasceu o Braille, uma linguagem se mantém praticamente inalterada por quase 200 anos.

 

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Jack Andraka (1997)

Com apenas 16 anos, o americano Jack Andraka descobriu um método simples, barato e descomplicado de detectar câncer de pâncreas, ovários e pulmão.  Sua invenção permite que doença seja identificada ainda em estágio inicial, apenas com base em uma proteína encontrada na urina. Ele já ajudou a salvar milhões de vida mundo afora. 

 

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Iqbal Masih (1983-1995)

Iqbal tinha apenas 4 anos quando foi vendido como escravo para uma fábrica de tapetes no Paquistão. Sua rotina de trabalho, com essa idade, ultrapassava as 12 horas diárias. Ele permaneceu assim até os 10 anos, quando conseguiu escapar e revelou sua triste história para o mundo. Iqbal tornou-se um importante porta-voz pelo fim da escravidão e do trabalho infantil. Ele ajudou a libertar pelo menos 3.000 crianças, mas não teve tempo de assistir às suas conquistas. Com apenas 12 anos de idade, Iqbal foi assassinado pela máfia dos tapetes em seu país.  

 

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Malala Yousafzai (1997)

Quanto tinha 11 anos de idade, Malala Yousafzai denunciou os abusos contras meninas praticados pelo Talibã em seu país natal, o Paquistão – especialmente os ligados à educação. Sua voz começou a ser ouvida no mundo e, por isso, não demorou até ela ser baleada na cabeça por militantes islamitas. Na ocasião, tinha apenas 15 anos e conseguiu escapar por muito pouco. Transferida para o Reino Unido, Malala tornou-se a porta-voz pela educação de meninas e mulheres pelo mundo – e deixou bem claro que não iria recuar diante de ameaças terroristas. Tornou-se a figura mais jovem a receber o prêmio Nobel da Paz. Também foi eleita pela revista Time como  uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. 

 

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Anne Frank (1929-1945)

A jovem Anne Frank passou dois anos de sua vida escondida num porão em um prédio comercial na Holanda. Anne era judia e tentava fugir da perseguição nazista. Capturada pela polícia de Hitler, foi levada a um campo de concentração na Alemanha e lá morreu de tifo poucos meses depois. Para o mundo, Anne deixou uma herança preciosa: os diários que escreveu durante todo o tempo que passou escondida. O emocionante texto foi traduzido para mais de 60 línguas, transformando sua autora num dos ícones universais de resistência, sensibilidade e vontade de viver. 

 

 

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Hector Pieterson (1964–1976)

Com apenas 12 anos, Hector se transformou no ícone da luta contra o apartheid na África do Sul. A foto em que aparece morrendo nos braços de um colega, tirada em 1976, tomou o mundo e chamou a atenção para o problema naquela região. Até hoje, o dia 16 de junho é conhecido como o dia da resistência contra a brutalidade do regime sul-africano na época.  Em 2002 foi aberto um memorial em sua homenagem no exato local em que foi baleado, no bairro de Soweto. 

 


Imagens: Wikipedia Commons e Robert Cutts/Flickr