Afinal, de onde vem a ideia que rosa é cor de menina?
Por Thiago Gomide do Tá na História.
Parceria HISTORY e Ta Na História
Esse assunto é muito debatido há décadas.
Verdade que ora ele aparece com mais força, estimulando os múltiplos debates.
Vamos buscar a história:
Mamie Eisenhower, esposa do presidente americano Dwight D. Eisenhower, foi primeira dama dos Estados Unidos entre 1953 e 1961.
Ela costumava usar roupas de cor rosa em diferentes momentos: festas, reuniões...
Tá pra nascer quem goste mais de rosa que ela.
Mamie era vista pela sociedade americana como aquela mulher dona de casa, de bons costumes, de companheira do marido...
Ou seja, a cor rosa acabou sendo atrelada às mulheres recatadas.
Ela pode ser considerada um dos grandes divisores de água para a cor rosa ser interpretada como símbolo feminino.
Essa associação quebrou uma convenção social, beleza?
Até o começo do século XX, azul era cor de menina e rosa, mais ligada ao sangue, ao brio, ao destemor, era cor de menino.
Evidente que Mamie não está sozinha nessa mudança de interpretação. Outros fatores foram importantes para a proliferação da ideia.
No vídeo, você vai entender como a Segunda Guerra Mundial foi importante para essa sedimentação, como o mercado aproveitou esse conceito para vender mais e até os surgimentos da boneca Barbie e da Penélope Charmosa.
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THIAGO GOMIDE é jornalista e pesquisador. Foi apresentador e editor do Canal Futura e da MultiRio, ambos dedicados à educação. Escreveu e dirigiu o documentário "O Acre em uma mesa de negociação". Além de ser o responsável pelo conteúdo do Tá na História, atualmente edita e apresenta o programa A Rede, na Rádio Roquette Pinto ( 94,1 FM - RJ).
A proposta do Tá na História é oferecer conteúdos que promovam conhecimento sobre personagens e fatos históricos, principalmente do Brasil. Tudo isso, claro, com bom humor e muita curiosidade.